quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O Super Homem é Ariano...Horror!

Ninguém tem mais ilusões sobre os EUA...Todo mundo está cansado de saber que eles manipulam países, líderes, políticos, povos. Camuflam, mentem, inventam de acordo com o que lhes interessa. Mas essa semana uma notícia abalou a minha já combalida ideia sobre os EUA.
Veio à público, somente agora, que nos anos 40, cientistas americanos com o apoio do governo, faziam experiências com guatemaltecos, para eles, certamente, uma sub raça, inoculando-lhes sífilis, gonorréia e outras doenças sexualmente transmissíveis para testar as vantagens da penicilina.
Inocularam os vírus de doenças venéreas em crianças, prostitutas, doentes mentais e presidiários. Apenas para "ver" como as doenças evoluíam nos seres humanos. E testar novas drogas. Muitas pessoas nem sabiam que estavam servindo de cobaias.  Isso é de arrepiar até a pessoa  mais insensível da face da Terra!
1,3 mil pessoas foram expostas aos mais terríveis sofrimentos e experiências monstruosas. Cerca de 5,5 mil pessoas participaram desses experimentos sem serem informadas que estavam participando de um procedimento à la Mengele!
Isso me lembra muito o que Hitler e sua cambada de loucos fez com judeus, gays, doentes mentais, ciganos, povos do leste europeu, todos considerados seres sub humanos, de terceira categoria.
O presidente da Guatemala denunciou esse horror e defendeu que isto seja considerado "crime contra a humanidade" em novembro do ano passado...estranho que só agora isso tenha vindo à público e só agora o presidente Obama tenha pedido desculpas ao povo da Guatemala. Como se isto adiantasse...parece aquela estória do papa pedindo desculpas pelos padres pedófilos que estupraram durante anos um montão de criancinhas e os escondia debaixo da sua batina...
Descobriu-se também que durante 40 anos, negros com sífilis participaram de testes no estado do Alabama, somente para que os médicos acompanhassem o desenvolvimento da doença...Pior, eles acreditavam que estavam sendo "tratados" pelos médicos.
E ainda dizem que o ser humano é bom...o ser humano é intrinsecamente mau, basta dar-lhes a chance, os mecanismos e o poder.
Este caso me assombrou de tal forma, que isso não me saiu da cabeça desde anteontem...tinha que vir aqui falar dessa atrocidade...imaginem quantas coisas eles fizeram que não vieram à público?
Acham isso muito diferente do que os nazistas fizeram na Segunda Guerra? Para mim é igual, só que com menos gente...ou não?

Fonte: O Globo, JB, Prensa Latina...

* Num Café Qualquer, Por Aí...

Tela Isaac Maimom - Women in a Coffee Shop

Duas amigas, ambas passadas dos cinquenta, conversavam num café:
- Acho que toda mulher depois dos 50 deveria se tornar lésbica e arranjar uma namorada da mesma idade.
A outra, espantada, perguntou:
- Que isso sua louca, porque? Não entendi...
A primeira explicou:
- Pensa bem. Não precisaríamos arranjar desculpas pela falta de libido. Não precisaria haver penetração...tudo se resolveria com dedo e língua...e o nosso ressecamento vaginal teria enfim, descanso...Nem precisaríamos ficar nos entupindo de hormônios...Tenho horror de pensar que posso ter câncer de mama só para poder transar de vez em quando...
- Que ideia essa sua...Você parece maluca!
A outra continuou...
- Além do mais quem é que aguenta pinto duro, pinto mole, uma vez sim, outra também? E os quarenta minutos no vaivém, esperando que ele se resolva sem conseguir? Ui, ando cansada de estar ativa sexualmente...e ardida...Ando pensando em ir pro estaleiro, aposentar a perseguida!
- Você tá é ficando esclerosada. Eu não sinto nada disso...minha vida sexual anda ótima, meu marido quer sexo todo dia e eu estou com a minha libido em dia, como se tivesse trinta anos.
- Oi? Conta outra, amiga...Não vem com essa não...Ando de saco cheio de ouvir mulher mentindo sobre a menopausa. Dizendo que transa no banheiro, no lustre, no motel e quer dar todo dia. Além do mais, homem com mais de 50 só transa no lustre se for com uma menina de vinte anos...
Você acha que está enganando quem? Isso é papo de inimiga e não de amiga...
- Ué, basta olhar aquela atriz sessentona que casou com um rapaz de vinte e poucos anos...Ela diz que tem muito tesão e que faz sexo todos os dias...
- Há! Eu queria ser uma mosca pra ver isso! Duvido! A não ser que ela se entupa de hormônios masculinos e ele coloque uma fronha na cara dela e só transe no escuro! Se não, ao olhar aquela barriga plastificada, com um umbigo parecendo o Curinga do Batman, aqueles peitos de borracha e aquelas pernas cheinhas de celulites, o coitado brocha na hora!
- Minha filha, hoje tem Viagra...Homem nenhum precisa ficar com o pau mole no meio da transa...
- Aff! Tô fora... Viagra? Aí mesmo é que a minha pobrezinha ia ficar toda esfolada...
Presta atenção na minha teoria...Homem com cinquenta e poucos anos deveria arrumar uma amante jovem, com muito fogo, querendo sexo de manhã à noite e nós, cinquentonas, nos tornaríamos lésbicas. Mulher entende mulher nessa fase da vida...Tudo o que eu quero agora é alguém pra conversar, uma amiga pra jogar conversa fora, que me compreenda e não queira transar uma vez por semana...Bastaria uma vez por mês e olhe lá. Acho que isso seria o ideal. O problema é que mulher mente pras amigas...estão sempre querendo competir  dizendo que são muito fogosas na cama...rsrs
- Você tá é louca! Pirou total! Hospício já!
- Que nada...O único problema seria quando fosse a minha vez de fazer na minha namorada...Eca! Não consigo nem pensar em mim, encarando uma pixirica!
- Tá vendo? Sua teoria está totalmente furada...Quem nasceu mulher não vira lésbica...Do mesmo jeito que não existe ex gay...Aliás, nada contra os gays e as lésbicas...
- É verdade...Eu nunca iria conseguir, aliás não sinto a menor atração por mulheres...Sempre gostei tanto de homens e de sexo...voltemos ao padrão clássico...Mas que a minha teoria é boa, isso é...Vem cá, sabe se já inventaram Viagra pra mulher?
- Tô falando, você é caso perdido...Coitado do seu marido...anda dormindo com uma desvairada ao lado e nem imagina...qualquer dia acorda vestido de mulher...

* entreouvido num café, por aí...


terça-feira, 30 de agosto de 2011

Minha Amiga Gi

Hoje o blog da Gi, o Bordados e Retalhos faz dois anos.
Ela foi uma das primeiras amigas que fiz aqui na blogosfera e desde então, nunca mais nos separamos. A Giovanna foi uma dos três únicos amigos que leu os originais do meu romance em primeira mão, em quem confio cegamente e com quem posso me abrir como faria com uma irmã de verdade. Aliás, mais do que irmã, porque com a minha irmã não tenho esse tipo de afinidade. Por isso é que eu chamo esse tipo de amiga de irmã de alma. Não que eu acredite em alma...mas é uma maneira metafórica de dizer que somos irmãs no feminino, na fêmea que há em nós, na compreensão da nossa humanidade, cheia de falhas e acertos.
Eu e a Gi temos inúmeras diferenças no modo de pensar, mas em vez de isso nos afastar, isso nos une, porque há respeito, o respeito que vem da aceitação do outro como ele é.
Jamais a Gi falou em deus comigo ou sequer citou qualquer coisa ligada à religiosidade e ela é uma católica praticante e atuante. A isso eu chamo de inteligência emocional, educação, respeito pela individualidade alheia. E além de tudo, a Gi não é fanática. Ela crê e isso basta. Não precisa ficar anunciando aos quatro ventos a sua fé ou tentando catequizar ninguém. A Gi não é chata, nem monocórdia. Lê muito, fala sobre vários assuntos, é uma pessoa que vive várias vidas. E ela é uma lady. Ela não afasta as pessoas, ela as atrai. Porque sua elegância é nata.
Eis uma mulher de quem me orgulho de ser amiga: Giovanna Valfré.
Ela me pediu que fizesse um texto para comemorar seu aniversário de blog. Eu fiz, com imenso prazer e está lá em seu blog hoje.
Peço à Vida que a Gi consiga realizar seu sonho maior e que seja muito feliz.
Te amo, amiga!
Muitos beijos.

domingo, 28 de agosto de 2011

Conversa Sobre Menopausa e Maturidade

Convido os amigos e leitores para a minha primeira palestra (não gosto desse nome, vai ser um bate papo...) sobre a chegada à maturidade e aos sentimentos inerentes a essa fase da vida.
Toda mulher desconfia que carrega um mundo inteiro dentro de si. Mas a chegada à maturidade traz essa consciência e nos faz despertar (ou deveria) para este olhar para dentro. Tenho inúmeras leitoras e, inclusive, amigas íntimas, que só se deram conta disso depois de ler meu livro. A consciência existia, mas estava adormecida.
Não estou querendo dar lições de vida para ninguém, mas ao vermos outras pessoas refletindo, somos levadas a refletir também.
Vi, ao longo desses dois anos, outras mulheres despertando junto comigo, através de longas conversas e textos reflexivos em meu blog, ou quando leram meu livro: Na Esquina do Tempo N°50.
Algumas dirão que não, como já me disseram, que já sabiam disso tudo. Outras, que sentiam, mas não sabiam definir sentimentos tão contraditórios. Outras ainda, jamais admitirão que foi uma leiga, sem formação em psicologia, quem as fez olhar pra dentro e descobrir-se.
Escrevi esse livro para mim, para exorcizar meus fantasmas e, ao longo dele, fui vendo que poderia abrir os olhos de outras pessoas, ajudá-las a enfrentar esse período. Sem pretensão alguma, tenho plena consciência de que venho ajudando algumas mulheres. Tenho tido um retorno incrível. Gente que me escreve dizendo que o Na Esquina tornou-se seu livro de cabeceira ou que já leram duas, três, quatro vezes. Sinceramente, essa é minha maior recompensa: saber que as levei a pensar sobre os sentimentos que as afligem nessa fase tão conturbada e caótica.
E é sobre esse despertar que vou conversar com as/os amigas/os no dia 01/09, às 19 hs no Gut Café, na Av. Sete de Setembro, Jd. Icaraí.
Estão todos convidados para esse bate papo informal, regado à café forte e encorpado, como é a vida, aliás.
Beijos,

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Léia, Azaléia: O Encontro.

Conheci a Léia e o seu blog, Cucchiaio Pieno atraída pelo nome em italiano (sabem que sou louca pela Itália, não é vero?). Só, que claro, haviam forças ocultas por detrás dessa minha ida ao seu blog...as forças da energia de almas irmãs que se atraem. Se eu acredito nisso? Não sei, mas que é bonito pensar assim, isso é, não concordam? Eu e Léia nos identificamos imediatamente. Passamos a nos falar regularmente por emails e, de vez em quando, ela me liga lá da Itália para conversar comigo e saber como estou.
A Leinha, como eu a chamo carinhosamente, é dessas pessoas que têm uma aura de luz interior tão fortes que emanam e iluminam tudo à sua volta. É uma jovem amiga, mulher forte e de fibra, que sabe o que quer, apesar da aparência de menina e a vozinha mais fina e doce que eu conheço.
Nem preciso dizer que nosso encontro foi pura emoção. Choro e abraços sem ter fim...lágrimas escorrendo pelo rosto, arrepios na pele. Ela é mesmo uma azaléia, uma flor de gentileza, delicadeza e doçura. Não largou a minha mão, me abraçava a toda hora e, infelizmente, as horas voaram. Que pena!
Ficaria dias e dias conversando com ela, pois apesar da diferença de idade, temos muita identificação uma com a outra.
Certas coisas não se explicam: Ela é espírita, eu, atéia. Ela  é doce e gentil, eu, sou furacão, sem papas na língua, e, no entanto, nos compreendemos tanto e tão bem ...
Ontem foi um dia tão feliz para mim! Conhecê-la e ao Michele, seu marido, simpatia de italiano, gente boa toda vida, acompanhada da minha amiga Betita, compensou a volta ao Rio que demos, durante três horas...rsrs
Explico: Saí de casa ao meio dia, fui até a casa da Beth, de lá pegamos um ônibus (coisa que eu não fazia há mais de vinte anos...) e demos uma imensa volta pela zona sul do Rio de Janeiro inteiro. E descobrimos que pegamos o ônibus errado. Saltamos, pegamos um táxi, chegamos ao hotel da Léia, no Leblon às 3 horas da tarde, conforme o combinado, finalmente! Ufa! Foi uma maratona, mas valeu.
Voilá! Lá estavam eles, lindos, com sorrisos felizes no rosto, satisfeitos da vida pelo encontro. E nós também.
Comemos, conversamos, conversamos, conversamos e, quando vimos era hora de voltar para Niterói, pegar a barca de volta...passou tão rápido...que pena...Mas isso é sinal de que foi bom demais...As boas coisas da vida passam como um tufão e deixam na boca o sabor da saudade, do querer mais. Essas são as coisas inesquecíveis que recebemos de presente de vez em quando.
Certas coisas é que fazem a vida valer à pena! E como valeu o nosso encontro! Valeu demais!
Esta minha amiga, que sempre associarei a uma flor de azaléia ficará para sempre em meu coração.
Agradeço à Vida por poder ter compartilhado esse momento com a minha grande amiga, a Beth, e por ter abraçado e chorado e me emocionado com os abraços e beijos da minha Leinha, minha doce, amada Léia-Azaléia. Como sou chorona mesmo, deixei liquefazer minha felicidade em forma de lágrimas, aliás, como sempre, seguindo o que meu coração me pede.
Que a Vida sempre te dê flores, amada amiga!
Te amo!
Auguri!


Liquefaçam-se e Libertem Seus Poemas!




Deixo esse vídeo que recebi de presente de uma amiga para que todos nós repensemos, através da poesia, as nossas vidas. Não deixem de ver e ouvir, é deslumbrante!
Beijos, bom fim de semana,

terça-feira, 23 de agosto de 2011

"Você Nasceu Para Isso..."

Esta noite sonhei com a minha avó. Achei engraçado mas não estranhei, pois ela anda nos meus pensamentos ultimamente. Quando acordei tinha uma vaga lembrança de nós duas estarmos de mãos dadas, seguindo por um caminho. Não me lembro se eu ainda era pequena ou se já era a mulher que sou hoje, mas me recordo com exatidão da frase que ela me dizia: "Você nasceu para isso..."
Bem, isso....podem ser tantas coisas...O que será que ela queria me dizer? Qual a mensagem que esse sonho trazia embutido?
Qual seu simbolismo?
Algumas coisas eu posso deduzir sozinha...Estou num momento de carência e precisando de proteção. Mas não a proteção e o carinho que recebemos dos amigos, mas sim de colo de mãe, de avó. Aquele colo que perdemos um dia e para o qual não há substituto.
O aconchego de um abraço de quem tudo nos perdoa, nos desculpa e de quem passa a mão em nossas cabeças cansadas quando nos vêem sofrendo.
A vida nos tira esse colo e não há alternativa para esse regaço doce, cálido, que mesmo sem palavras nos acalentava.
Fiquei pensando: Será que minha hora vem chegando e será minha avó quem virá me buscar? Mas eu não creio em nada disso, nem em vidas passadas e nem em futuras... O que será então que este sonho representa?
O que será que esta frase quer dizer: "Você nasceu para isso"...Para sofrer? Para escrever? Para que?
Eu e ela, de mãos dadas indo de encontro a um horizonte infinito...Como assim, se nada me espera do lado de lá? E eu tenho quase absoluta certeza disso. Só não tenho certeza total porque ainda não morri e, porque só sei que nada sei...E que nada há de absoluto nessa vida, quanto mais, certezas...
Lembrei-me do sonho somente agora à noite...E foi num momento em que meu sono ainda estava leve que sonhei com ela..É bem verdade que ela têm me feito companhia nos últimos meses e que suas lembranças vieram com muita força no último ano. Mas não me recordo de ter sonhado com ela algum dia...talvez, durante a infância, mas não me lembro mais...
Espero que se, por acaso existir mesmo vida após a morte, que seja ela a vir me buscar, minha doce, linda avó de cabelos vermelhos, branquinha como eu, alegre como fui um dia.
Que seja a minha avó Maria Amélia, a minha companheira de viagem.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Algumas Noticias



A Queridíssima Somnia do blog Borboleta Pequenina...está fazendo uma brincadeira muito gostosa em seu blog e convida a todos que queiram participar de seu concurso de redação:
Sábado foi minha vez com um texto que fiz especialmente para o Concurso, inspirado pela minha foto.
Leiam aqui. Quem quiser participar é só ler as regras do concurso lá no blog da Somnia.

Outra amiga, a generosa e gentil She está divulgando meu livro em seu novo blog: She Divulga, aqui. Grata pelo carinho, She!

E, finalmente, dia 01/09 estarei comandando um bate papo sobre Mulheres na Maturidade no Gut Café em Icaraí, às 19 hs. A entrada é franca. Conto com a presença das mulheres do Rio e Niterói para essa conversa informal e gostosa e que promete...
Aliás, café e uma boa conversa não é tudo de bom?
Beijos à todos. Durante a semana vou falar mais sobre esse assunto.

domingo, 21 de agosto de 2011

Resultado do Sorteio do Meu Livro!

E a premiada com o meu livro foi:



Janaína Santos Barroso.
Parabéns Janaína! Entre em contato comigo para me mandar seu endereço, ok?
Obrigada à Lia do blog Quero Morar Numa Livraria pela ajuda e divulgação.
Beijão Lia!
Amanhã trago novidades.
Bom Domingo pra todos!


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O Ser & A Criação

Eu poderia escrever semanas inteiras sobre a minha melancolia sem que ninguém entendesse o que, de fato, se passa dentro de mim.
Escrever é catarse, é um modo de entender a mim mesma. Ao mesmo tempo me conheço bem para saber todas as razões da minha tristeza. E são muitas.
Mas de nada adianta nessas horas, me dizerem : Levanta, vai olhar o sol, vai escrever, vai fazer isso ou aquilo... Sei que a intenção é a melhor, mas não resolve.
Preciso, nesses momentos, colocar para fora a minha raiva, a minha decepção, as minhas dores. E ficar encaramujada na minha tristeza, sim. Preciso dela, como preciso da minha alegria.
E não se trata de masoquismo, mas de vivenciar a dor até seu limite, para então, expurgá-la.
Ontem li um texto que falava sobre a melancolia e de que como essa representação remonta à Antiguidade grega.
Para Aristóteles, "o melancólico é associado à excepcionalidade criativa". A melancolia é consequência de "uma conformação biológica que predispõe uma pessoa à instabilidade". Ele a associa, inclusive, "aos efeitos produzidos pelo vinho", ou seja, torna essas pessoas sensíveis a movimentos de êxtase, que acontecem como se a pessoa, embriagada, "saísse de si, tivesse acessos de furor e oscilações de humor".
Por isso, a criação poética pode ser percebida como melancolia. E os escritores, poetas, artistas em geral,  "por seu estado pendular e oscilante". Os seres criativos são aqueles que transitam entre o abatimento e a genialidade, entre a tristeza e a alegria.
Sou assim. Sempre fui assim. Não estou me chamando de gênio, não é isso. Mas me vi nessa descrição. Ela me coube como um vestido feito sob medida.
Alguns poderiam chamar a isto de bipolaridade. Não sei, não entendo de psiquiatria. Pelo que tenho visto e pelas pessoas que conheço, somos todos bipolares, alguns mais, outros menos.
Mas, agora entendo melhor o que sinto. O porque de meus momentos de efusão criativa e de abatimento. De tristeza e alegria.
E não adianta querer explicar isto para quem não tem dentro de si um escritor ou um artista, que não entenderá. Mesmo.
Então, só me resta conviver com meus Dr. Jeckyll & Mr. Hardy...Aliás, não sei quem é mais "hard"...eles ou eu...

* excertos tirados do texto do Globo de 17/08/11 da coluna de Francisco Bosco.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Desabafando com o Travesseiro


Hoje acordei com a boca amarga.
Como se o nojo da vida tivesse se instalado em mim.
Acordei enojada, enjoada, querendo chutar o balde, a vida, o destino.
Raiva, ódio, ira.
Todos os sentimentos torpes me envenenando o sangue.
Não saio do lugar.
Não vejo o horizonte.
Cansei das palavras doces, dos consolos inúteis.
Cansei de viver nesse mundo à parte
Achando que aqui, encastelada
Estou imune ao nojo
Ao desatino
Às trapaças do destino.
Quero vomitar
Não tenho fome
Perdi a fome de vida
Perdi o gosto da vida
Não quero ouvir palavras vãs
De quem não sabe o que vivo
De quem não me vê por dentro
Dos que analisam fatos
Simplesmente
Como se a vida fosse feita de fatos explicáveis
Sem sentir o que sinto na pele
Sem viver o que vivo há tempos.
Deixem-me só
Talvez só por hoje
Quero chorar e gritar
E xingar todos os nomes feios
Quero alardear impropérios
Inventar mentiras, desacatos
Ando cansada da verdade
Dessa de que todos falam e ninguém usa.
Cansada dos donos do mundo que viram as costas
Sem dar uma chance
Aos inquilinos
Aos pobretões que mendigam
Uma mínima migalha
Nesse planeta vil onde quem manda
É o dinheiro.


segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Indizível


Dizer o indizível, pensar o interdito, caminhar por onde ninguém vai...
Vivo perdida num mundo e com um pé no outro.
Entre o real e o irreal transito. Me divido.
Sou louca e sábia. Vivo em conflito.
Não sei se fico naquele, perdida.
Ou volto para este, ainda mais descabida...
Vivo entre dois mundos.
Espécie de umbral, purgatório, nem lá e nem cá.
Respiro neste e desejo aquele.
Depois que passo da porta, não quero mais sair de lá.
Meu céu e meu inferno.
Minha primavera e meu inverno.
Só os loucos me entendem.
Só os que caminham sobre o fio, sobre a lâmina
Se dependuram no infinito da existência
Sabem do que falo.
Diversos mundos, muitos universos.
Galáxias, vias lácteas povoadas de memórias
Do que não vivi. Do que não vi.
Que nome se dá a isto?
A este não saber explicar e tampouco negar sua existência?
À beira do abismo, precipício, princípio, início.
Fim em si mesmo.
Acordar em um planeta.
Adormecer numa nuvem.
Vivo presa e livre.
Em universos paralelos.
Sou gaiola e passarinho.
Fantasma do que desejo ser.
Embrião do que jamais fui.

Escrever é morrer
E renascer
Sem pátria.

* Inspirada por Lídia Jorge e por meu  amigo e poeta, equilibrista como eu, Man Drag.


domingo, 14 de agosto de 2011

De Improviso...




Estou começando a achar que sou boa pra falar de improviso...





Quem sabe me lanço na política? rsrs Nunquinha!
Se ainda tiverem paciência de me ver e ouvir, aqui estão mais alguns "causos" da menopausa...

Para ver os vídeos em tela cheia clique duas vezes na imagem. Depois é só apertar a tecla ESC do computador para voltar ao tamanho original. A configuração do blog não permite que eu diminua os vídeos.

sábado, 13 de agosto de 2011

Prorrogação do Sorteio do Meu Livro


A promoção entre o Café com Bolo e o blog Quero Morar Numa Livraria foi prorrogado.
A Lia mora nos EUA e estava de férias no Brasil. Voltou essa semana para lá e está meio enrolada, por isso me sugeriu que prorrogássemos o prazo para o sorteio.
Então, ainda dá tempo de participar. O sorteio será no próximo sábado, dia 20 e as regras estão aqui.

Outra novidade! 
Há mais dois vídeos meus feitos pelas meninas da Comunicare Assessoria no You Tube. Quem quiser ver é só colocar Gloria Leão no You Tube que eles irão aparecer.
Semana que vem coloco um aqui e na outra semana, o outro. Espero que não fiquem cansados de tanto me ver falando sobre menopausa, mas os vídeos estão bem legais e interessantes, pois falo das minhas vivências e conto uns "causos"...rsrs
Espero que gostem.
Bom fim de semana pessoal!
Beijos,

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Mais Um Pouco de Mim Nas Esquinas do Tempo...



Clique 2x para ver em tela cheia.


Foto tirada ontem da jabuticabeira em frente à minha janela...aqui, em vez de jabuticaba, dá mico...rsrs eles estavam com frio...uma graça...

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Um **Pequeno Grande Livro - Bola da Vez

Recebi esse livro de presente da amiga que o editou há uns meses atrás, talvez um ano.
Como sabem, leio muito, um atrás do outro, sem intervalos. Como na época em que o recebi estava fazendo pesquisas, escrevendo e lendo bastante para o meu primeiro romance, fui deixando Bola da Vez, de Fábio Brazil, na pilha, ao lado da minha cama. Pois ontem, resolvi lê-lo e o li, inteiro, até às 2 horas da manhã.
O livro foi uma surpresa. Primeiro, pela ideia em si, genial, de ir mostrando os personagens, encadeando-os, ora voltando no tempo, ora falando no presente, durante a Copa de 94. Aliás esse é o mote que permeia toda a narrativa: A Copa Do Mundo, vencida pela seleção brasileira, porém perdida na cabeça dos brasileiros que sempre adoraram o "futebol arte". E para nós, brasileiros, a Era Dunga não é motivo de orgulho...O livro é formado de contos curtos que se entrelaçam formando a estória. Uma estória de suspense, meio "noir" passada no bairro do Bixiga, bairro tradicional paulistano, um bairro "com alma", e em franca decadência.
O Fábio narra como só quem conhece bem as ruas de São Paulo poderia fazê-lo. As descrições são incríveis e o submundo dos cortiços, dos policiais corruptos, dos hospitais caindo aos pedaços devido à má administração pública e à corrupção vai sendo mostrado numa espécie de ferida aberta, pulsante, que grita mostrando o ocaso de um Bairro que já foi um dos mais importantes e cheios de vida de São Paulo e de como se tornou triste e sórdida a vida nas grandes cidades.
Fiquei impressionada com a cultura do Fábio, com sua escrita fluida, sem ser pernóstica, com sua emoção e sensibilidade e, principalmente, com o que mais me tocou: Seu amor por sua cidade.
Vale muito à pena ler. Recomendadíssimo!
Parabéns, Fábio Brazil! Parabéns, Júlio Xavier pelo tratamento gráfico dado ao livro, com as fotos do Fábio trabalhadas como desenhos a lápis. Ficou lindo!
Quem se interessar em comprar o livro ele está à venda aqui.

** "Pequeno" Grande Livro porque o livro é fino, hein gente?


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Última Chamada! Sorteio do Meu Livro!

E aí, meu povo? Querem ganhar um Na Esquina do Tempo Nº 50? E ainda por cima, autografado?
O concurso é dia 13 de agosto.
Ó, quando eu ficar famosa, vão disputar à tapa os meus autógrafos, hein?
Já estou quase famosa...falta bem pouco....
Pois então, quem quiser participar do sorteio que minha amiga Lia do blog Quero Morar Numa Livraria está promovendo é só se inscrever aqui. E tem que ser meu seguidor e dela também!
Quem não for seguidor não ganha! E quem divulgar, ganha número em dobro...é só ver as regras lá no blog da Lia.
Depois não digam que não avisei...daqui a mais uns meses meus autógrafos vão valer muito, já falei...rsrsrs
Beijos e Boa Sorte!

sábado, 6 de agosto de 2011

Um País e Seus Heróis

Ontem à noite eu assisti a este filme: A Última Estação, magistralmente interpretado por Christopher Plummer, Hellen Mirren e James McAvoy.
O filme trata dos últimos dias do escritor Leon Tolstoy, autor de Anna Karenina e Guerra e Paz. Tolstoy era considerado o maior escritor do mundo em 1910 e os russos o amavam como a um deus.
O que me impressionou não foi o fato dele ter aberto mão dos direitos autorais dos seus livros em favor do povo russo ou de suas ideias de paz, vida simples, não violência, abrindo mão dos bens materiais (Tolstoy era conde) nas quais Ghandi, posteriormente, se inspiraria.
O que me encantou e me levou às lágrimas foi o amor do povo russo pelo escritor Tolstoy.
Foi a devoção, a admiração ao ídolo, que levou, através da escrita, o nome da Rússia aos quatro cantos do planeta, mostrando e criticando as diferenças sociais.  Desde os mais simples homens e mulheres do povo até os grandes escritores, todos, adoravam Tolstoy.
Quando ele morreu, o povo chorou, como quem perde um pai bondoso. Perdera seu ídolo, seu símbolo máximo.
Não pude deixar de me enternecer e emocionar com a imagem final do filme.
Enquanto hoje em dia, basta aparecer 15 minutos na Tv para ser elevado ao grau máximo da celebridade, sem precisar saber falar, escrever razoavelmente ou sequer pensar.
Enquanto aqui, um jogador de futebol ganha milhares de dólares e os artistas e os escritores são relegados às traças.
Enquanto se precisa mendigar ou pagar para que uma editora nos publique, onde é preciso que se suplique, quase se humilhe para que divulguem um livro. Onde ninguém dá valor à escrita de qualidade e preferem a baboseira de fácil assimilação.
Feliz do povo que faz de seu ídolo maior, um escritor.
Feliz do país que pranteia seus escritores e os eleva ao panteão dos heróis da pátria.
Continuemos nós, com a nossa "pátria de chuteiras" e a adorar nossos ícones de pés de barro...
Cada país tem o povo que merece e vice versa. Cada país escolhe os heróis que melhor os representa.
Lembrei-me agora do Senna carregando aquela bandeira brasileira a cada vitória e nos levando às lágrimas.
Tudo bem, ele foi um herói, mas um herói do esporte. O que é a Fórmula Um senão um punhado de milhões de dólares nas mãos de uns poucos?
Isto pode ser considerado a representação de um povo?
No futebol, o mesmo. O dinheiro é quem manda.
Onde estão os verdadeiros representantes heroicos do mundo de hoje?
Por onde andam os Tolstoys?
Haveria lugar para ele no mundo de hoje?
Eu, infelizmente, sei a resposta: Não.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

As Cadeiras

Ela tinha duas cadeiras antigas em gobelain.
Todos os seus móveis e objetos de decoração eram de época, muitos ganhos de antiquários para os quais meu padrinho fazia favores e que o adoravam. Os lustres eram de cristal tcheco, os móveis da sala de jantar, ingleses.
Num canto da sala de estar, com enormes sofás de veludo vermelho (ou seriam amarelos?) e cortinas com borlas douradas havia uma espécie de nicho com várias prateleiras na parede e ali, minha madrinha exibia sua coleção de marfins, delicadas esculturas, bonequinhas de porcelana, com sainhas de tule e renda, bichinhos esculpidos em cristal. Este nicho tinha uma luz indireta, como se fosse uma vitrine e, meus olhos de criança paravam, pasmados, diante de tantas belezas intocáveis, aflita mas conformada, segurando meus dedinhos ávidos por tocá-las, um pouquinho que fosse, mãos postas atrás das costas.
Meus padrinhos não tinham filhos e eu era adorada por eles. Sua casa para mim era um palácio. Minha mãe, nervosa, recomendava:
- Filha, senta com modos, nada de correrias que a casa de tua madrinha tem tantos objetos caros e de valor que eu nunca poderia pagar por sequer um deles.
E lá me sentava eu, no chão, admirando a imensa carruagem de porcelana de Sèvres, na mesa de mármore carrara de centro, com seus corcéis emplumados e correntinhas de verdade, com damas de porcelana altivamente sentadas, olhando pelas janelinhas...acho que vem daí, da minha infância, minha paixão por miniaturas...Eu ficava boquiaberta admirando cada pequeno detalhe...acho que também vem daí minha paixão por detalhes...não fosse esta narradora uma legítima virginiana...
Eu, uma criança, a cada vez que ia visitar minha madrinha, me deleitava naquele imenso apartamento que tinha uma varanda que se chamava "jardim de inverno". Cada canto, cada pequena minúcia me deixavam louca de alegria, pelo privilégio de olhar tanta beleza...as telas, todas legítimas que enfeitavam as paredes da sala de música, tudo era tão encantador e sempre tão novo para mim, como se, a cada vez, a casa se tornasse outra e eu fosse descobrindo mais um detalhe novo que não havia percebido antes...Mas o que eu mais amava e nunca tive coragem de dizer à minha dinda eram as suas cadeiras de gobelain bordadas com ramalhetes de flores no encosto.
As cadeiras eram de laca bege quase creme e o tecido em fundo bege também com aquele ramalhete de flores diversas, muito coloridas, no encosto...Eu as olhava pensando..."um dia vão ser minhas..."
Não foram...Não sei que fim levaram quando minha madrinha morreu, já mal de vida e  com sua única sobrinha que teve que vender muitos bens para ajudá-la a sobreviver. Muitos certamente também ficaram com ela, não sei, nunca mais tive contato...
Sempre que eu ia passar a tarde com eles, minha madrinha tinha um armário no quarto dos fundos com muitos blocos e cadernos e, claro, era com isso que eu podia brincar...Me dava lápis de cor e muitos blocos. Desenhava, fazia cartas de amor para eles e ela, sempre orgulhosa da inteligência da afilhada, dizia para o meu padrinho:
- Olha só Valdo, ela coloca até as tomadas e os fios ligados nelas! Essa menina é muito esperta, nunca vi coisa igual. Coisas que as crianças hoje em dia fazem muito melhor e com mais detalhes...mas eram os anos 60 e a esperteza das crianças ainda surpreendia os adultos, principalmente os casais sem filhos...
Ela preparava bolos e coisas que eu gostava de comer para o lanche e essas tardes passadas lá, me voltaram agora ao me deparar com a foto desta cadeira que me lembrou, de imediato, as cadeiras dos meus sonhos.
Minha madrinha Elza e meu padrinho Euvaldo foram os melhores padrinhos que uma criança poderia ter tido...Pensando na minha vida, fui privilegiada em tantas coisas, tive sorte, tive amor, tive carinho demais...Fui feliz.
A cadeira foi-se, mas ficou a lembrança e esta, ninguém me tira...estará para sempre no meu varalzinho, aquele que vocês já conhecem, onde penduro as coisas que nunca esquecerei...
Não era bem assim, mas foi o que achei na net de mais parecido...as dela tinham um ramalhete no encosto, bem colorido e a madeira foi laqueada de bege...descobri: era vitoriana.

Quanto mais escrevo mais vou me lembrando das coisas lindas que vivi e meu varal vai ficando cada vez mais carregado de lembranças felizes...Viver não é nada fácil, mas é tão bom....
Dedico este post à memória dos meus padrinhos tão amados e que me amaram tanto.

PS: Leiam tb meu outro blog: o Café com Bolo & Poesia. Tem poesia nova por lá...

PS 2: No blog Me and You da amiga Beth tem poesia minha lida e lindamente interpretada. Visitem e prestigiem.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Girassóis & Sonhos

Nem sempre eu achei que podia...Muitas foram as vezes em que duvidei de mim mesma, de que fosse capaz, de que chegaria a hora da virada. E, no entanto, ela vem chegando...Sinto, pressinto, ouço seu caminhar descalço na minha direção, passos leves como os de uma criança, chegando aos poucos para não me assustar. Felicidade demais também assusta....
Muitas, muitas vezes, acordei nas madrugadas, com o coração aos pulos perguntando a mim mesma se seria capaz. Ou se conseguiria...se não seria mais uma entre tantos medíocres...o medo da mediocridade me apavora...E o mundo anda cheio deles achando ou pensando que são os reis do mundo...
Quantas noites insones, quantas lágrimas, quanta dor...E, no entanto, sinto o ruflar das suas asas, o esvoaçar de seu vestido. Ouço ao longe e não deveria ter duvidado do que as minhas libélulas vieram me anunciar num dia qualquer, onde a esperança parecia ter me abandonado...Elas choveram em asas diante dos meus olhos que, extasiados, não queriam acreditar.
E eis que ouço, que sinto seu cheiro e vejo o ar se tornar diferente e os dias amanhecerem com ares de que sonhos estão por se concretizar...
Eu sempre amei os girassóis e só muito mais tarde fui saber de seu significado: fortuna (não no sentido de dinheiro, mas de sorte), bons augúrios, fama, sucesso, felicidade, calor e, para mim, o mais bonito de todos: altivez.
Esta postura diante da vida, a altivez, não o orgulho ou a vaidade excessivas, mas a dignidade, a luta permanente diante dos percalços e dos sofrimentos que a vida nos impõe foi um dos meus motivos para ter continuado e ainda continuar, mesmo com tantos obstáculos e boicotes à minha volta.
Os girassóis representam tudo isto e, assim como as libélulas, têm um significado mais do que especial para mim.
Dedico o post de hoje à minha fé em mim mesma, (embora muitas vezes eu tenha esmorecido, não desisti) e à minha doce e forte amiga Giovanna, a Gi, que faz aniversário hoje. Uma mulher que sabe o verdadeiro significado da altivez.
Grande beijo, minha amiga querida,!
Paz, Luz e Girassóis na sua Vida! Seja feliz!
Que nossos sonhos estejam muito próximos da realização!